Não se encontra. Não se sabe se é menina. Foi Vera por um Verão, Verónica mais sozinha. Caem-lhe as folhas da estação e dança a chuva miudinha. Sopra-lhe o calor de um coração que lhe bate, contorcida. Quando a seiva já escorre em braçadas de ramos erguidos, a pouca folhagem que sobra esvazia-lhe os sentidos. E é num altar, com flores de cores em despique, que se exorcizam demónios acesos, em segredos aguerridos. Ninguém sabe o que rezam tão baixinho, mas dizem que a valentia da santa mata desígnios malditos.
domingo, 23 de agosto de 2009
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